Brasil adere a 44% dos instrumentos da OCDE e segue firme no processo de se tornar membro da organização
Com o intuito de atrair investimentos em setores estratégicos e alavancar o desenvolvimento industrial, tecnólogico e comercial, o Brasil avançou nas negociações de acesso à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Conhecido como um clubde boas práticas, atualmente com 37 países membros, a organização propõe itens para garantir um ambiente de negócios mais seguro e estável. Para isso, a OCDE indicou em um documento – o roadmap – os termos e condições de acesso, uma lista de princípios básicos para o Brasil se alinhar e, assim, conquistar a cadeira de membro.
A adesão do Brasil à OCDE é considerada prioritária para a indústria. Em janeiro de 2022, o colegiado da OCDE havia aprovado o convite ao Brasil, e o processo deve seguir ainda pelos próximos quatro anos. Até meados de junho, o país havia aderido já a 112 de 257 instrumentos da OCDE, segundo painel de monitoramento da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A Indústria e Serviços tem 24 de 34 pontos possíveis, a Ciência e Tecnologia tem 25 de 35 pontos, e Governança, 34 de 70. O desempenho brasileiro tem espaço de melhora em todos os itens, como em Meio Ambiente, que marca atualmente 8 de 72 pontos, Educação, 3 de 8, e Finanças e Investimentos, 28 de 44. Agricultura e Alimentação é o item quase 100%, no qual o Brasil tem 6 de 7 pontos.
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A OCDE
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Através da produção de conhecimento e indicadores de qualidade, a OCDE propõe a criação de políticas públicas mais inclusivas que impulsionem o desenvolvimento econômico e social. Na América Latina já fazem parte da instituição o Chile, a Colômbia e o México.