Dados da produção industrial de dezembro e do IPCA de janeiro são divulgados
Nesta quinta-feira (08), o IBGE divulgou os dados referentes à Produção Industrial Mensal (PIM-PF) de dezembro de 2023 e o IPCA de janeiro de 2024. Tais indicadores desempenham um papel crucial na análise e compreensão do estado da economia. O PIM-PF fornece insights sobre a atividade da indústria sendo um indicador-chave de seu desempenho, enquanto o IPCA é fundamental para medir a inflação e seu impacto no poder de compra da população.
O comportamento da Produção Física Industrial (PIM-PF) no Brasil e em Pernambuco revela uma dinâmica contrastante no cenário econômico recente. Enquanto o país enfrentou uma queda de 9,5% na produção industrial em dezembro de 2023 em relação a novembro, Pernambuco registrou um aumento de 2,5% no mesmo período. Essa divergência também se reflete na comparação com dezembro de 2022, com o Brasil apresentando um modesto aumento de 1% e Pernambuco surpreendendo com um crescimento de notável de 15,4%. Além disso, análises mais detalhadas revelam padrões variados nos diferentes setores da indústria, com destaque para o desempenho positivo em áreas específicas em Pernambuco nos últimos doze meses como: “Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores” (83,3%); “Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos” (55,8%) e “Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis” (18,9%).
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Em relação ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), principal índice de inflação, este iniciou 2024 com alta de 0,42%, menor que os 0,53% registrados janeiro/23. No acumulado de 12 meses, o IPCA variou 4,51%. Para um melhor entendimento, em janeiro de 2023, o acumulado foi de 5,77%. Em Pernambuco, o índice marcou alta de 0,63% em janeiro e no acumulado dos últimos 12 meses, 3,79%.
A nível nacional, o grupo “Alimentação e bebidas” foi o principal responsável pela alta em janeiro, com variação de 1,38%, seguido por: “Saúde e cuidados pessoais” (0,83%) e “Despesas pessoais” (0,82%).
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