Educação tem alta dos preços e puxa inflação brasileira para 0,84% em fevereiro
Puxado pelo grupo de Educação (6,28%), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou a quinta alta em sequência na variação dos preços monitorados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): 0,84% em fevereiro/23. No acumulado de 12 meses, o IPCA alcançou, assim, 5,60%, quase 5 pontos para baixo do resultado de fevereiro/22, enquanto o acumulado do ano variou 1,37%, percentual 0,19 ponto menor na mesma comparação.
A explicação vem dos reajustes normais nesse período do ano para escolas, cursos e universidades e outros estabelecimentos educacionais, quando procuram equalizar os custos de acordo com o IPCA do ano anterior. O ensino médio e o fundamental, por exemplo, registraram altas respectivas de 10,28% e 10,06%, enquanto a pré-escola teve 9,58% de variação, e os cursos regulares de 7,58%.
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Outro grupo que teve relevância para o resultado de fevereiro foi o de Saúde e cuidados pessoais. Apesar de a variação ter sido de 1,26%, o grupo tem um peso alto e ajudou a puxar para cima o resultado do mês. Os itens com maior alta nos preços foram o perfume (7,5%), o produto para pele (4,54%) e os artigos de maquiagem (2,9%).
Entre os demais grupos, o de Transportes teve alta de 0,37%, Habitação de 0,82%, Alimentação e bebidas apenas 0,16%, Comunicação de 0,98%, Despesas pessoais variou 0,44% e Artigos de residência, 0,11%. O único grupo com deflação em fevereiro foi o de Vestuário, com recuo de 0,24% no período.
IPCA Nordeste
No Nordeste, as Regiões Metropolitanas do Recife, Fortaleza e Salvador registraram em fevereiro/23 variação mensal de 0,99%, 0,73% e 0,81%. No acumulado em 12 meses, os percentuais para as metropolitanas do Recife, de Fortaleza e de Salvador foram de 5,42%, 5,86% e 6,51%, respectivamente, ambas menores do que o resultado de janeiro/23. No Acumulado do ano por sua vez, as respectivas variações foram de 1,03% para o Recife, de 1,60% para Fortaleza e de 1,90% em Salvador.
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