IPCA desacelera em maio no Brasil após sequência de três meses acima de 1%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de maio ficou em 0,47% para o Brasil e pode ser um sinal de que o pior momento inflacionário ficou para trás. O resultado foi abaixo das expectativas do mercado, que projetavam algo em torno de 0,6%. No acumulado do ano, o índice chegou aos 4,78%, e atingiu 11,73% no agregado dos últimos 12 meses. Dos nove grupos avaliados para composição geral do índice, apenas o de Habitação marcou uma taxa negativa de -1,70%, os demais todos foram positivos, sendo o de Vestuário o maior deles com 2,11%.
Vilão das altas anteriores, o grupo de Transporte em maio alcançou uma variação de 1,34%, com os combustíveis crescendo 1%: etanol com variação negativa inclusive de 0,43%, enquanto gasolina cresceu 0,92%, diesel 3,72% e gás veicular 14,88%. Ainda em Transporte, chamou atenção o aumento da passagem aérea, que bateu 18,33%. Já Alimentação e Bebidas deteve alta de 0,42%, com destaque para variação negativa do tomate (-23,72%) e da cenoura (-24,07%), após meses puxando para cima o grupo. A cebola, no entanto, variou 21,36%, a manga e o morango na casa dos 13%.
E o IPCA Pernambuco?
No Recife (Pernambuco), o IPCA foi um pouco acima do nacinal: 0,55%, com altas em todos os nove grupos, sendo o de Vestuário a maior delas com quase 2,0%. Na comparação com as demais capitais do Nordeste avaliadas pelo IPCA, Recife ficou abaixo de Salvador e Fortaleza, ambas acima do patamar de 1 ponto percentual: Fortaleza (Ceará) teve o mais alto índice, 1,41%; e Salvador (Bahia) e 1,29%.