Preços percebidos pela indústria recuam em fevereiro de acordo com o IPP

Preços percebidos pela indústria recuam em fevereiro de acordo com o IPP

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) de fevereiro/23 registrou deflação de -0,3% nos preços de vendas percebidos pela Indústria Geral e de -0,47% para a Indústria de Transformação brasileira. Já no acumulado de 2023, a primeira anotou queda discreta de 0,01, a segunda -0,6%, enquanto na relação com fevereiro de 2022, a Indústria Geral apresentou alta de 1,38%, e a de Transformação alta de 2,21%. O IPP é divulgado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Entre os setores de maior peso para formação do resultado da Indústria Geral do IPP, três tiveram redução de preços: outros produtos químicos (-0,21 ponto percentual de influência), o refino de petróleo e biocombustíveis, (-0,20 p.p.) e alimentos (-0,18 p.p.), conforme explicou o IBGE. A queda nos preços de adubos, fungicidas e fertilizantes por queda na demanda e maior sedimentação dos preços teve um impacto direto na indústria química, além do movimento de apreciação do Real em relação ao Dólar, que puxou para baixo os preços das importações.   

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Das 23 atividades das indústrias de transformação acompanhadas pelo IPP, 11 obtiveram variação negativa nos preços em fevereiro na relação mês a mês. As principais deflações vieram da fabricação de outros produtos químicos (-2,43%), da fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-1,66%), e da fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-1,28%). Outras variações negativas de destaque foram da fabricação de produtos têxteis (-1,15%) e da fabricação de máquinas e equipamentos (-0,99%).

No acumulado dos últimos 12 meses, 12 atividades apresentaram percentual abaixo de zero, sendo a fabricação de celulose, papel e produtos de papel responsável pelo menor resultado com -3,93%. Ainda na casa dos 3% estão a fabricação de outros produtos químicos (-3,44%) e a fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-3,12%). Com -1,43%, a fabricação de produtos têxteis também carregou percentual negativo nesse quesito.

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