Recorde histórico: Brasil apresenta superávit de US$ 98,8 bilhões na Balança Comercial em 2023
O ano de 2023 foi um ano positivo para o Brasil em relação à Balança Comercial. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o país registrou US$ 98,8 bilhões de superávit. O valor é o maior da série histórica, iniciada em 1989. O saldo da Balança Comercial é a diferença entre as exportações e importações e o resultado de 2023 foi 60,6% maior que o saldo obtido em 2022, quando foi de US$ 61,53 bilhões. O resultado obtido se deve ao aumento das exportações (1,7%) e diminuições das importações (-11,7%).
O aumento das exportações desempenha papel importante no fortalecimento da indústria nacional e na promoção do desenvolvimento econômico. Quando as exportações aumentam as empresas locais ampliam o acesso aos mercados internacionais e as oportunidades de vendas, o que não apenas impulsiona a produção e criação de empregos, mas também o crescimento econômico no geral. O bom desempenho das exportações também beneficia a indústria ao torná-la mais resiliente às flutuações do mercado interno. Já a diminuição das importações pode fortalecer a indústria ao incentivar o consumo dos bens produzidos localmente, ao proteger os setores domésticos da concorrência desleal e ao preservar os empregos locais.
Os produtos mais exportados pelo Brasil em 2023 foram “Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura”, com US$ 53 bilhões em valor exportado, variação positiva de 14,4%, “Óleos brutos de petróleo”, com US$ 42,5 bilhões, que apresentou estabilidade, e “Minérios de ferro e seus concentrados, exceto as piritas de ferro ustuladas (cinzas de piritas), não aglomerados”, que apresentou um crescimento de 5,8% em relação ao ano de 2022.
Em relação aos destinos, os principais países que receberam produtos brasileiros foram a China, com US$ 104 bilhões em produtos exportados – valor 16,6% maior que o apresentado em 2022, Estados Unidos, com US$ 36,8 bilhões, variação negativa de 1,5% em comparação ao ano anterior e Argentina, com US$ 16,7 bilhões, variação positiva de 8,9%.
.