
Redução da Taxa Selic e perspectivas econômicas no Brasil: impacto e cenário
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se prepara para seu próximo encontro nos dias 18 e 19 de setembro, com expectativas de uma redução de 0,5 ponto percentual na Taxa Selic. Esse processo de queda iniciado no último encontro tem aberto espaço para investimentos e para o consumo, com empréstimos mais acessíveis e ajudando a aquecer a economia brasileira. O movimento também carrega o potencial de influenciar a confiança dos agentes econômicos e moldar a trajetória de recuperação do país.
De acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) de agosto/23, a confiança do empresariado brasileiro alcançou o maior patamar desde outubro/22 com o avanço de 2,1 pontos (saiu de 51,1 para 53,2 pontos). Além disso, o índice de expectativas para os próximos seis meses fez a inflexão para um momento de otimismo. Segundo o boletim Focus, que mede as expectativas de mercado, a taxa de juros deve alcançar 11,75% até o final do ano. A inflação, por sua vez, é projetada em 4,90%, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) poderia atingir 2,31%.
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Já o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) com ajuste sazonal revelou que a economia brasileira vem dando sinais de recuperação, com o registro de um aumento de 0,63% em junho/23 em relação a maio/23. Em comparação a junho de 2022, a alta foi de 2,01%. Esses números podem ser influentes na decisão do Copom, visto que apontam para um cenário de crescimento econômico.
A possível queda na Taxa Selic visa impulsionar a atividade econômica, já que juros mais baixos tendem a incentivar o consumo e os investimentos. Contudo, a redução deve ser balanceada com a necessidade de controle da inflação. A decisão do Copom terá um papel significativo em moldar os rumos da economia brasileira nos próximos meses, buscando alcançar um equilíbrio entre estímulo e estabilidade econômica.
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