Refino do petróleo registra primeira variação negativa de 2022 no IPP e atinge melhor marca desde abril/20

Refino do petróleo registra primeira variação negativa de 2022 no IPP e atinge melhor marca desde abril/20

O refino do petróleo registrou a primeira variação negativa de 2022, -6,99% no Índice de Preços ao Produtor (IPP), que tem como principal objetivo medir a mudança média dos preços de venda recebidos pelos produtores domésticos de bens e serviços. O resultado foi o menor para o item desde abril de 2020, quando havia anotado então -20,61%. Dessa forma, o valor do acumulado no ano caiu 9,51 pontos, de 36,00% em julho para 26,49% em agosto (gráfico 2). Já o acumulado dos últimos 12 meses teve quase 14 pontos de redução, caindo de 59,95% para 45,98%, conforme sinaliza o gráfico 3.

Chamou atenção o desempenho do refino do petróleo por ter sido a segunda variação mais intensa no IPP de agosto (atrás apenas das Indústrias Extrativas com -14,18%). De todos os setores acompanhados pelo índice, o refino do petróleo teve o maior percentual tanto no acumulado do ano quanto no acumulado dos últimos 12 meses, além de ter sido a principal influência nos três indicadores calculados pelo IBGE: mensal (-0,95 pontos percentuais (p.p.), em -3,11%), acumulado no ano (2,95 p.p., em 7,91%) e acumulado em 12 meses (4,61 p.p., em 12,16%).

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IPP – Indústria Geral e indústrias de Transformação

Com relação aos preços da indústria geral, a variação mês a mês do IPP apontou para uma variação negativa de 3,11%, e de -2,46% para as Indústrias de Transformação. No acumulado de 2022, os preços da indústria geral somam 7,91% de variação, enquanto as Indústrias de Transformação, 7,87%; na comparação com o mesmo período de um ano atrás, a primeira tem 12,16% e a segunda, 15,30%.

A partir da evolução desses preços, o IPP sinaliza para possíveis tendências de inflação de curto prazo no país, configurando-se, portanto, um “instrumento analítico para tomadores de decisão, públicos ou privados”, conforme definição do próprio IBGE.  

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