Setores de Fabricação de Alimentos e Bebidas crescem e abrem oportunidades no Brasil

Setores de Fabricação de Alimentos e Bebidas crescem e abrem oportunidades no Brasil

Um recente estudo do Observatório da Indústria do SENAI-PE apontou para avanços nas áreas de fabricação de alimentos e bebidas no Brasil. A análise sinaliza para dois segmentos que vêm crescendo desde 2014, com tendência de alta e oportunidades de trabalho e investimento para 2023 e 2024. Através da Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF), da Utilização da Capacidade Instalada (UCI), e de um olhar do mercado de trabalho, as inferências oferecem uma perspectiva sobre a evolução conjuntural desses setores cruciais.

As conclusões da pesquisa indicaram um crescimento nos setores em 2022, e que deve permanecer ao longo de 2023. O segmento de fabricação de alimentos apresentou um aumento no geral, começando o ano com 104,4 pontos e atingindo 110,6 pontos no fechamento, representando um aumento sólido de 5,9%. O cenário para a fabricação de bebidas também foi positivo, com um crescimento de 4,2% no mesmo período, saindo de 93,9 pontos no início do ano para 97,8 pontos no final.

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Já a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) pode oferecer uma visão adicional sobre a saúde desses setores. No caso da fabricação de alimentos, o aumento de 0,40 ponto percentual em 2022 é discreto, mas consistente. O setor manteve uma taxa acima dos 80% durante todo o ano, superando até mesmo a média da indústria geral no Brasil, que encerrou o ano com uma média de 69,8%. A fabricação de bebidas também demonstrou crescimento na UCI, alta de 3,80 pontos percentuais em 2022, ampliando sua capacidade instalada de 57,50% para 61,30%.

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Uma análise do mercado de trabalho destacou a resiliência desses setores mesmo durante a pandemia. Ambos os grupos testemunharam um aumento no número de trabalhadores: a fabricação de alimentos cresceu 2,0% de 2020 para 2021 e 3,7% de 2021 para 2022, mantendo uma taxa média de crescimento anual de 2,8%. Enquanto isso, a produção de alimentos registrou altas de 2,5% e 3,1% nos mesmos intervalos, resultando em uma média anual de crescimento de 2,8%.

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