Taxa de desemprego atinge menor patamar para o trimestre encerrado em abril desde 2015

Taxa de desemprego atinge menor patamar para o trimestre encerrado em abril desde 2015

Com 8,5% na série trimestral de médias móveis em fevereiro-março-abril/23, a taxa de desemprego do Brasil alcançou o menor patamar para os trimestres encerrados em abril dos últimos oito anos (desde o 8,1% obtido em fev-mar-abr/15). O resultado é ainda 0,3 ponto percentual abaixo do 1º trimestre, e 2 pontos menor do que o mesmo trimestre de 2022.

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A queda na taxa de desemprego surpreendeu analistas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que esperavam um aumento percentual por um efeito sazonal de maior população desocupada nesse período, o que puxaria a taxa para cima. Assim, a força de trabalho desocupada ficou em 9,1 milhões, 337 mil pessoas a menos do que no 1º trimestre, e 2,3 milhões menor do que o trimestre encerrado em abril/22. 

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Já a força de trabalho ocupada registrou 98,0 milhões de pessoas, um aumento de 206 mil pessoas em relação ao trimestre imediatamente anterior terminado em março/23, e um ganho de mais de 1,5 milhão de pessoas na comparação com o trimestre encerrado em abril/22. Esse resultado do trimestre fev-mar-abr/23 atingiu o maior patamar da série histórica iniciada em 2012 para os trimestres encerrados em abril.

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As pessoas fora da força de trabalho tiveram também um aumento no trimestre encerrado em abril/23, subindo de 67,0 milhões para 67,2 milhões de pessoas, um ganho de 255 mil pessoas, e 2,3 milhões a mais com relação ao trimestre de fev-mar-abr/22. Essa alta pode ser explicada mais por questões demográficas do que por efeitos do mercado de trabalho, conforme explicou o IBGE, já que o total de desalentados apresentou redução no trimestre.

Taxa de ocupação e rendimento médio

Com o percentual de 61,4 no trimestre de fev-mar-abr/23, a taxa de ocupação teve um ligeiro recuo de 0,2 ponto com relação ao trimestre de jan-fev-mar/23, e de 1,0 ponto ao se comparar com o trimestre encerrado em abril/22. O rendimento médio real (trabalho principal) teve um decréscimo de 7,05% quando comparado com o trimestre encerrado em março/23 (R$ 217 a menos), mas obteve ganho de R$ 202 frente o trimestre terminado em abril/23, o que corresponde a alta de 7,59%.

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